Quero dividir com você esta alegria que estou sentindo por ter recebido de Deus este presente em forma de oportunidade da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho, através do seu novo Maestro Arthur Barbosa, que teve a idéia de regionalizar o espetáculo " AS QUATRO ESTAÇÕES" do gênio Vivaldi, onde criou-se uma versão nordestinada dos sonetos originais que antecedem cada uma das estações. Meu nome fui contactado para a missão de tentar escrevê-los, Deus me deu a inspiração e ao sair o resultado os sonetos foram aprovados para este momento de estréia do Grande maestro Arthur Barbosa com participação especial de Fernando Cordella e Emanuel Baldini. Sua presença será pra mim motivo de muita alegria. Confira abaixo o texto de divulgação produzido pelo assessor de imprensa da ORCEC Jornalista Roberto César, a quem tenho uma grande divida de gratidão por seu incentivo e força ao nosso trabalho. conto com sua presença!!.
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Arthur Barbosa estreia na regência da Orcec com “As Quatro Estações” de Vivaldi
Concerto Solidário de março traz ainda, como solista convidado, o violinista Emmanuele Baldini, spalla da Orquestra Sinfônica de São Paulo, além da poesia regionalista de Pedro Sampaio e do cravo de Fernando Cordella
Toda grande ocasião merece dedicada atenção e especial programação. Março de 2012 marca o início de uma promissora parceria no âmbito do desenvolvimento da música de concerto no Ceará. Inicia seu trabalho como regente da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho (Orcec) o maestro Arthur Barbosa. E o apogeu deste momento já tem data, hora e local marcados, quinta-feira, dia 29, às 19h, no Palco Principal do Theatro José de Alencar, em concerto aberto ao público.
O programa do Concerto Solidário apresenta, como obra principal, “As Quatro Estações”, do compositor italiano Antonio Vivaldi. A peça é composta por quatro concertos para violino e orquestra, dedicados cada um a uma estação (Primavera, Verão, Outono e Inverno), sendo uma das mais conhecidas da música de concerto em seu período barroco. Para a abertura, outra peça de Vivaldi, Sinfonia in B Minor “Al Santo Sepolcro”.
Para abrilhantar ainda mais o momento, a Orcec convidou o violinista Emmanuele Baldini para atuar como solista no concerto. Aluno de conceituados conservatórios e vencedor de diversos prêmios musicais internacionais, o instrumentista, desde 2005, é spalla da Orquestra Sinfônica de São Paulo (Osesp), tendo sido o membro fundador do Quarteto Osesp, no qual atua como 1º Violino. Baldini possui ainda uma discografia bastante elogiada tanto pelo público quanto pela crítica.
“As Quatro Estações” são reconhecidas ainda por terem, acompanhando cada concerto, um soneto dedicado à sua respectiva estação. Não se sabe ao certo a autoria dos textos, mas acredita-se que o próprio Vivaldi os tenha escrito. Reafirmando a vocação de valorizar sua identidade regional, por sugestão do maestro Arthur Barbosa, a Orcec convidou o poeta Pedro Sampaio para adaptar os sonetos à realidade no Nordeste, e recitá-los em seus respectivos momentos. A convergência de linguagens artísticas promete ser outro ponto alto do Concerto Solidário.
O recital será acompanhado por um prelúdio ao som do cravo de Fernando Cordella.Cravista, docente e pesquisador em música dos séculos XVII e XVIII, Fernando Turconi Cordella é diretor artístico da Confraria Música Antiga StudioClio, da Sociedade Bach Porto Alegre e da Orquestra de Câmara de Carazinho, onde atua como maestro titular. Atua como solista de cravo e baixo continuísta em diversas orquestras, e participa regularmente, desde 2007, como cravista oficial do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga em Juiz de Fora, MG.
A Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho é uma ação da Associação Artística de Concertos do Ceará, com o apoio do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura. Neste concerto, conta ainda com o apoio do Theatro José de Alencar.
Arthur Barbosa
“A força do sul reside na Sinfonia Brasileira.“
Com este título, o jornal austríaco "Karntner Tageszeitung", abre sua critica musical do dia 24 de maio de 2008, referindo-se ao extremo sucesso e à calorosa acolhida com que foi recebida dita obra em sua estréia européia realizada naquele país. E assim tem sido cada apresentação ou estréia de obras deste compositor, nascido em Fortaleza-CE, tendo residido no Chile, na Argentina e radicado no Rio Grande do Sul desde 1995, que tem se dedicado arduamente à pesquisa das diversas manifestações musicais da América Latina, e incorporado toda esta grande diversidade às suas composições, por isso sua obra acadêmica contém sempre um forte teor e um intencional caráter alusivo à música popular deste continente.
Teve aulas de composição com renomados mestres, inclusive com Hans Koelheuter, mas se considera um autodidata. Suas obras têm sido executadas em mais de dez países incluindo Estados Unidos, Argentina, Suíça, Áustria, Itália e Hungria, por orquestras como Camerata Bern (Suíça), Klagenfurt Symphony Orchestra (Austria), Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Brasil), Orquestra Sinfônica de Mendoza (Argentina), Southern Mississipi Symphony Orchestra (USA), Symphony of the Américas (Flórida-EUA) e Orquestra de Câmara da Ulbra entre outras.
Ocupa o cargo de Compositor em Residência em dois festivais no Brasil, o Festival Música nas Montanhas, desde 2004, e o Festival Música no Pampa, desde 2010. Em novembro de 2005 teve sua obra Sinfonia Brasileira estreada mundialmente nos Estados Unidos e em novembro de 2007 teve outra estréia mundial nos EUA, desta vez com seu Concerto para Violino e Orquestra tendo como solista o violinista argentino Alejandro Drago.
Constam eu seu acervo autoral sinfonias, concertos, musica de câmara diversa, arranjos, trilhas sonoras para espetáculos de dança, teatro e cinema. Foi indicado a vários prêmios no estado do Rio Grande do Sul, 6 indicações somente no prêmio Açorianos e ganhador nos anos de 2005 e 2010, sendo também um dos poucos artistas indicados em três categorias diferentes deste prêmio (teatro, dança e música). Em 2011 seu CD “Concerto Incidental” foi indicado ao 23º Prêmio da Música Brasileira, o maior prêmio do gênero do país.
Desde 2004 vem desenvolvendo extenso trabalho como regente, tendo oportunidade de reger suas próprias obras assim como todo o repertório tradicional em orquestras brasileiras e no exterior, e em 2012 é convidado a assumir o cargo de Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho, em Fortaleza.
Emmanuele Baldini
Nascido numa família de músicos, Emmanuele Baldini foi aluno da classe de “Virtuositè” de Corrado Romano, no Conservatório de Genebra. Estudou música de câmara com o Trio di Trieste e Franco Rossi, tendo se aperfeiçoado em Berlim e em Salzburgo, com Ruggiero Ricci. Vencedor de diversos concursos internacionais, e deu início à carreira solo após vencer o “Virtuositè” de Genebra, e o 3º prêmio no concurso Lipizer, em Gorizia.
Tanto como solista como em recitais para violino e piano, apresentou-se por toda Itália e pelas principais cidades europeias: Viena (Konzerthaus), Linz (Brucknersaal), Genebra (Victoria Hall), Munique (Gasteig), Berlim, Colônia, Frankfurt, Salzburg, Ljubljana, Bruxelas, Budapeste (Academia Liszt), Luxemburgo, Paris e Copenhague. Também se apresentou nos EUA (Nova York, Miami e Phoenix), Albânia (Tirana), Turquia (Istambul), Argentina (Buenos Aires, Rosário, Mar del Plata, Córdoba), Brasil (São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba), Austrália (Sidney, Melbourne, Adelaide), Chile, além de ter feito quatro longas turnês pelo Japão.
Interpretou os principais concertos do repertório para violino acompanhado das orquestras Wiener Kammerorchester (Mozart), Rundfunk Sinfonieorchester Berlin (Schumann), Orchestre de la Suisse Romande (Schostakovich), Sinfônica do Estado de São Paulo (Beethoven, Schumann, Casella), Flanders Youth Philharmonic Orchestra (Bruch), Sinfônica da Moldávia (Brahms e Mendelssohn), Sinfônica de Trieste (Mozart e Dvorák), Orquestra de Câmara de Mântua (Mozart), entre outras.
Estabeleceu-se como um dos grandes talentos de seu país, tendo sido elogiado pelo Trio di Trieste e por músicos como Claudio Abbado, Riccardo Muti, Daniele Gatti, Aldo Ciccolini, Franco Gulli, Ruggiero Ricci e Franco Rossi.
No repertório camerístico, apresentou-se com Ricardo Castro, Silvia Chiesa, Arnaldo Cohen, Jean-Philippe Collard, Antonio Meneses, Caio Pagano, Luca Ranieri, Lilya Zilberstein.
Sua discografia inclui gravações para os selos Agorà, Algol, Rivoalto e Phoenix, destacando-se o CD Sonatas de Franck e Magnard – muito elogiado pela crítica internacional – Viotti (duetos de violinos e sonatas para violino e violoncelo), Paganini e Tartini (peças virtuosas), Weber e Mendelssohn (sonatas para violino e piano) e Martucci (obras completas para violino e piano) – “Um dos maiores tributos a Martucci”, segundo Giancarlo Cerisola da Classic Voice. Lançamentos futuros incluem o CD Fantasias de Óperas Italianas, para violino e piano, Quintetos Para Piano de Schumann e Dvorák (com o Quarteto Osesp e Ricardo Castro), e, em seis volumes, os três grandes ciclos de Vivaldi: L’Estro Armonico, La Stravaganza e Il Cimento dell’Armonia e dell’Invenzione.
Emmanuele foi spalla da Orquestra do Teatro Comunale de Bolonha, Orquestra de Trieste, Sinfônica da Galícia, tendo colaborado também com a Orquestra do Teatro Allá Scala de Milão. Desde 2005, é spalla da Osesp e fundou o Quarteto Osesp, do qual é o primeiro violino.
Fernando Cordella
Cravista, docente e pesquisador em música dos séculos XVII e XVIII, Fernando Turconi Cordella é diretor artístico da Confraria Música Antiga StudioClio, da Sociedade Bach Porto Alegre e da Orquestra de Câmara de Carazinho, onde atua como maestro titular. É membro fundador dos grupos Capela Strumentale e Concerto Barroco, em Porto Alegre.
Atua como solista de cravo e baixo continuísta em orquestras do Rio Grande do Sul, como Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, Orquestra de Câmara da ULBRA, Orquestra ESI/Fundarte, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica da UCS e Orquestra da UNISINOS, sob regência de Roberto Duarte, Lavard Skou-Larsen, Alessandro Sangiorgi, Fredi Gerling, Antônio Carlos Borges-Cunha, Manfredo Schmiedt e Tiago Flores, entre outros.
Em festivais de música, atuou sob a direção de Michaela Comberti (2002), Manfred Kraemer (2003 e 2004) e Luiz Otávio Santos (2005). Em 2008 e 2009, foi solista da integral dos Concertos de Brandenburgo de J.S. Bach. Participa regularmente, desde 2007, como cravista oficial do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga em Juiz de Fora, MG.
Estudou com as professoras Fabiane Tombini, em sua cidade natal, Carazinho (RS), e Dirce Knijnik, em Porto Alegre. Bacharelou-se em Música (2005) no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Participou de masterclasses de cravo com Marcelo Fagerlande, Marcos Höller, Edmundo Hora e Nicolau de Figueiredo e Robert Hill.
Pedro Sampaio
Natural do município de Caucaia, Ceará, Pedro Sampaio é escritor catalogado no Localizador Cultural / Fortaleza, no capítulo literatura. Autor do livro “Minha Nordestinidade, Abraçando a Poesia”, publicado pelo programa “Cultura da Gente”, do Banco do Nordeste.
Participa das publicações “No Calor da Inspiração (Sesc), com os títulos “Voto Voto Consciente”, “Viva o Folclore Brasileiro” e “Cronologia do Universo Gonzagueano”, este em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga (1912/2012). Tem participação ainda no livro “Dom Helder, o peregrino da paz”, publicado pela Arquidiocese de Fortaleza, de autoria do Padre Geovane Saraiva e do Professor Cajuaiz. Sampaio possui ainda um livro em fase de revisão, com o título “Pergunta não que cala, resposta que não silencia”, com cerca de 400 páginas, a ser editado pela Premius.
Compositor letrista das músicas “Encontro com Deus”, “A Bússula”, “Luiz Facho de Luz”, “Perfeito Ato de Amor”, “Soneto a Virgem de Fátima” e “A Pancada da Viola”, música vice-campeã do festival da Rádio Universitária FM, emissora da Universidade Federal do Ceará, em 2010. Sampaio é também membro do Grupo Chocalho Ação Poética Hoje, com sonetos publicados em sua edição literária dos 25 anos de fundação.
Radialista, Pedro Sampaio mantém forte atuação no rádio cearense, participando do jornalismo da Rádio Cidade AM 860 e da crônica esportiva. Apresenta os programas “A Praça é da Cidade”, aos sábados, às 22h, e “Gonzagão da Cidade”, aos domingos, das 5h às 8h. Atua ainda como repórter dos programas diários “A hora da Verdade” e “Antenas Rotativas”, com Cid Carvalho.
Com passagem pelas diretorias da Associação Cearense de Imprensa (ACI) e do Comitê de Imprensa da Câmara Municipal de Fortaleza, Pedro Sampaio é membro, há 26 anos, da Comissão das Festas Juninas do Conjunto Ceará, na qual trabalha na produção e apresentação do evento. Sampaio é criador e mantenedor do blog Chega pra Somar (www.chegaprasomarmeupovo.blogspot.com).
Antonio Vivaldi
Nascido em Veneza, na Itália, Antônio Vivaldi (1678/1741) tornou-se sacerdote no início do século 18, e foi apelidado de Padre Vermelho, provavelmente por causa de seu cabelo ruivo. Logo depois, em 1704, foi dispensado das missões na Igreja Católica para que cuidasse de sua saúde, Vivaldi tinha asma, e então retorna a Veneza para se tornar professor de violino em um orfanato para meninas. Logo após sua nomeação, o novo professor caiu no gosto e na estima de suas crianças aprendizes, e Vivaldi compôs para elas a maioria das suas obras.
Mesmo tendo sido reconhecido em vida, Vivaldi caiu no esquecimento logo após sua morte. O grande montante de suas obras foi descoberto em Turim e Gênova no início do século vinte, enterrado em meio a papeladas históricas. As peças ficaram conhecidas por manter uma linha diferente da maioria dos seus compositores contemporâneos, dando ênfase ao ritmo e ao harmônico nas suas melodias.
Além disso, o diferencial de Vivaldi e que foi diretamente responsável pela popularização de sua obra, é que suas composições não eram escritas para que as minorias elitizadas entendessem, a música de Vivaldi era para todos, pois era de fácil compreensão e despojada de muito requinte.
Em toda a sua obra Vivaldi exibe uma extraordinária facilidade de escritura, concretizada por meio de harmonias claras e engenhosas, além da rítmica contagiante. Seu virtuosismo ao violino exerceu enorme influência sobre os compositores que vieram depois dele, ao tempo em que seus concertos de cordas exploram as possibilidades técnicas dos instrumentos com grande engenho e imaginação.
Antônio Vivaldi é responsável direto para que o estilo barroco de música evoluísse num movimento de progresso. Sua obra diz se ter influência direta em muitos compositores românticos, como Johann Sebastian Bach, onde podemos ver essa influência em suas árias. A admiração de Bach fica clara em muitas obras que transcreveu para composições solo.
Não há um registro exato sobre quantas peças foram compostas por Antonio Vivaldi, mas se estima que esse número chegue próximo a 500 concertos, entre óperas, motetos, sinfonias, serenatas, sonatas, árias, cantatas e outras peças de câmara e sacras. A mais conhecida, sem dúvida, é a série “As Quatro Estações”, quatro primeiras peças pertencentes à obra “Opus 8: Il cimento dell’armonia e dell’inventione”, que possui ao todo 12 concertos para violino e orquestra.
Serviço
Orcec apresenta Concerto Solidário
Dia 29/03, às 19h
Palco Principal do Theatro José de Alencar
Regência: Arthur Barbosa
Solista convidado: Emmanuele Baldini
Convidados: Pedro Sampaio e Fernando Cordella
Entrada Franca
Mais informações:
AACC: 85 3252.3378
Roberto César Lima: 85 8828.6405
www.orquestra-ce.org.br
facebook.com/orquestraeleazardecarvalho
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