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Desfrutar sempre um pouco do paraíso que é a colônia de férias da A.C.I ( associação cearense de imprensa ) é sempre um prazer renovado, aproveitando um pouco o recesso na cobertura das notícias da câmara municipal de Fortaleza o jeito foi ir matar a saudade dessa terra maravilhosa e desta vez com a emoção de ir conhecer de eperto o trabalho do jangadeiro e o balanço da nossa jangada em alto mar, convidado que fui pelo pescador mestre Das Almas, para conferir o trabalho deles no mar na embarcação que também leva material para o " curral" especíe de armadilha que atrai cardumes e depois os peixes são retirados através de rêdes deu pra verificar de perto que realmente o jangadeiro é um héroi, um guerreiro nordestino, eu diría o homem de mais coragem entre nós, pois encarar tanta dificuldades tanto vento as vezes calmaria com alimentação precária pequena embarcação para enfrentar a imensidão do mar é coisa pra "cabra macho" pra "bicho invocado" é o jangadeiro verdadeiramente um sujeito paídégua digno do nosso aplauso e do nosso reconhecimento é um patrimônio de valor inestimável para nossa terra para nossa cultura em sua cultura pela sobrevivência é sinônimo de resistência, de luta de garra e determinação.
A tripulação da embarcação em que deixei de ser marinheiro de primeira viagem era a seguinte: Mestre Zé Maria um perito em ventos, Hernandes "Bode" mergulhador e mestre em armação de rêdes, Pedro, exímio timoneiro Cícero chamado de professor 33 anos de uma familia de oito irmãos filho de um pescador que morreu aos 56 anos e que desde os 9 anos de idade enfrenta os perigos da missão de pescador um verdaeiro AZ dos mares e o propietário da embarcação mestre DAS ALMAS é assim mesmo que o homem é conhecido nas praias cearense todos eles são da praia de Bitupitá do município de Barroquinha e que à convite do conterrâneo Das Almas que é erradicado em Paracurú, vieram para implantar o estilo artesanal de se pescar com curral dentro fas técnicas utilizada por pescadores de Bitupitá bem diferente do tradicional usado por pescadores Paracurúenses e completando a tripulação lá estava Eu. Descobrindo o mundo dos pescadores Jangadeiros e foi tanta emoção que resolví reedidar a aventura no dia seguinte e então já não era mais marinheiro de primeira viagem, aproveitei e registrei tudo em fotos e vídeo o que não havia feito na primeira aventura e alguém podia dizer isso é conversa de pescador.....agora acredito em tudo que me for dito em conversa de pescador....prá conhecer esse universo tem que ter coragem.
No nosso livro que está chegando, cujo o titulo é: MINHA NORDESTINIDADE ABRAÇANDO A POESIA, o poema alusivo ao titulo com o qual fecha-se todas as estrofes como se fosse e é um mote, uma delas refere-se ao JANGADEIRO e diz assim:
O NORDESTE ALÉM DE SERTÃO TEM TAMBÉM UM LINDO MAR
E TODA DETERMINAÇÃO...
DE NORDESTINO À NAVEGAR
O NOSSO HÉROI JANGADEIRO
EM CORAGEM É O PRIMEIRO
ELE ENFRENTA COM MAESTRIA
TODA A ADVERSIDADE
É A MINHA NORDESTINIDADE
ABRAÇANDO A POESIA....
Quando escreví esta estrofe ainda não conhecia de perto essa verdade concluo que a inspiração que veio-me naquele momento era por demais verdaeira muito distante da ficção por isso agradeço a Deus por ter dado-me esta inspiração.
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