Impossível, descrever a emoção que sentí ao me fazer presente ao IV Encontro dos Amigos do Shangrí-lá, foi como ganhar um graande presente ao rever grandes amigos que comecinho dos anos oitenta tinham como referência cultural, politica e de organização social que usava aquele espaço para resistência através da cultura fundamentada na música, poesia e nas artes plásticas aliando o desenvolvimento intelectual a organização das lutas social em prol das melhorias da comunidade e defesa dos direitos constitucionais.
Impossível seria nominar tantos companheiros com quem tivemos um aprendizado fantástico, pois no movimento do espaço cultural Shangrí-lá aprendiámos uns com os outros e a troca de esperiências era o que fortalecia aquela eferveceente luta que se organizava apartir das discusões nascidas alí. Foi maravilhoso está naquele local do antico espaço e que hoje funciona o Espaço Maculêlê, um bonito Bar temático que tem à frente Pedro Araújo um remenescente do Shangrí-lá que resiste à degradação e a falta de investimentos públicos na área, lá reencontrei Bismark grande batera e Franzé da maravilhosa banda Flor da Fúria que com seu rock de protesto nos encantava, Tom Canhoto, Acauã, Rosamato, Joana ângélica, Cacá Maciel, dá prá imaginar o tamanho da emoção em contemplar tanto talento junto, você que viveu essa época e esteve lá. Os poetas também se fizeram presentes Rasec Seravat, Claudinho e suas poesias revolucionárias, eu também dei uma canjinha com o poema que escreví em homenagem ao noso bairro apartir do "mote" ÊITA BAIRRO QUE AMAMOS / ESSE CONJUNTO CEARÁ uma declaração de amor em forma de contação de um poco da história da nossa comunidade. Eduardo Sukita, grande Suka. coordenou mais este encontro que mostrou também um documentário chamado O ÚLTIMO PAU DE ARARA que conta a história do sequetro do avião que foi desviado sua rota para Cuba a ilha de Fidel Castro numa ação de um morador do conjunto ceará à época ano de 1984, Fernando Santiago irmão de Sukita e outro momento marcante foi a homenagem produzida por Cacá Maciel para a companheira Cleiuma, que nos deixou à poucos dias e que foi uma figura marcante no movimento e que ao partir para uma outra dimensão abriu uma lacuna enorme e deixou grande saudade que ela esteja em paz e que nunca seja esquecida pelos companheiros desse movimento que marcou as nossas vidas.........salve...salve...os bons tempos de SHANGRÍ-LÁ
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